quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Idosos são consumidores em potencial para mercado imobiliário


Estamos experimentando um novo fenômeno em nosso país: os brasileiros estão vivendo mais. De acordo com o IBGE, a quantidade de pessoas com 65 anos ou mais já ultrapassa a marca de 14 milhões, e a tendência é de que este número continue crescendo pelos próximos anos, alterando as características demográficas do país.

O aumento significativo desta faixa etária tem impactado não só na rotina das famílias, mas também na dinâmica do mercado imobiliário que começa a voltar o seu olhar para este público de consumidores em potencial e que apresenta demandas bem específicas, sobretudo, no segmento de imóveis.

A atuação mais ativa do idoso na área social e econômica é uma realidade cada vez mais presente. Várias empresas já estão se antecipando e investindo em imóveis que se adaptam às necessidades desta parte da população.

Vale ressaltar que esta é uma realidade sem volta, pois ainda de acordo com IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros em 2020 será de 76,1 anos e em 2050 deve chegar a 81,3 anos, logo, temos que estar preparados para atender a este nicho de mercado.

É preciso compreender que estes consumidores são bem mais exigentes, têm mais experiência de vida e já superaram as fases de incertezas comuns à juventude. Isto requer um corretor de imóveis mais capacitado, com informações mais precisas e seguras.

Alia-se ainda a estas características a necessidade de um corretor mais paciente frente às especificidades próprias da idade desse público. Em resumo, devemos ter a preocupação com um atendimento mais humanizado.
Estar atento à infraestrutura do imóvel é fundamental, mas compreender o perfil desse cliente, as suas necessidades é ainda mais preponderante.

Muitas vezes, envelhecer em nossa sociedade assume o significado de inatividade e passividade. Mas o que vemos na prática é uma terceira idade cada vez mais ativa e com mais vontade de viver. São homens e mulheres que se organizam em grupos, que programam viagens, que estão cheios de vida e disposição.

Precisamos aprender a olhar para além de números, e não valorizar apenas o potencial de consumo desta população. É necessário enxergar a pessoa idosa como ser humano, respeitando a riqueza da experiência acumulada.

O corretor de imóveis, que tiver a sensibilidade e a capacidade de identificar esses diferenciais neste público, pode ter certeza de que será um profissional muito mais qualificado e apto a atender bem qualquer tipo de pessoa.

Com informações Blog do Guilherme Machado.

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