quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Promessa de obras para 2012

No início do segundo semestre do ano que vem, moradores de 1.116 municípios brasileiros com até 50 mil habitantes poderão começar a ver obras de saneamento e esgoto saírem do papel. A presidente Dilma Roussef assinou ontem a contratação dessas 1.144 obras, avaliadas em R$ 3,7 bilhões. A maior parte desse total, R$ 2,6 bilhões, já está prevista no Orçamento Geral da União, o restante sairá de financiamento público federal.

Até 2014, o Governo Federal planeja investir R$ 5 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2) no abastecimento de água e esgotamento sanitário dessas cidades com população inferior a 50 mil habitantes. Ao todo, o PAC 2 prevê investir durante os quatro anos do mandado da presidente R$ 35,1 bilhões em saneamento básico em todo país.

A presidente lembrou que alguns anos atrás era inviável fazer um investimento desse tamanho devido ao monitoramento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O FMI permitia o orçamento máximo de R$ 500 milhões para saneamento. "Há uma diferença e tanto, de R$ 500 milhões para R$ 35,1 bilhões em menos de oito anos", destacou.

Além das obras de saneamento, água, esgoto e urbanização, o Governo Federal incluiu no PAC 2 máquinas e equipamentos para manutenção de estradas e sinalizações. Durante a assinatura dos contratos, Dilma destacou que esses municípios concentram grande parte da produção de alimentos do país. "Estrada com sinal é precondição para o escoamento dessa produção", acrescentou.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as construções também vão gerar emprego, além de refletir em economia de recursos do seu Ministério. "Cada real investido em esgotamento sanitário pode significar uma economia de R$ 4 de investimento em saúde e pode reduzir a mortalidade infantil", observou.

O Brasil tem 4.866 cidades com menos de 50 mil habitantes. De acordo com o Ministério das Cidades, desse total, 2.701 se cadastraram e 41% foram atendidas.

Segundo o ministro da pasta, Mário Negromonte, as obras escolhidas foram as que apresentavam os projetos mais avançados, viáveis tecnicamente e que beneficiavam o maior número de pessoas.

Com informações do portal CBIC.

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