segunda-feira, 21 de maio de 2012

Eletrodomésticos têm ano melhor


O ritmo de vendas de móveis, eletrodomésticos e material de construção nos primeiros meses deste ano é mais forte do que no ano passado e deve assegurar crescimento médio acima de 11% no varejo de bens duráveis tanto este mês quanto no próximo. Os números e as projeções são do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que congrega as maiores redes de comércio do país.

O setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livros e artigos esportivos, entre outros) também espera incremento nas vendas em um patamar levemente mais baixo do que no comércio de bens duráveis, entre 8% e 11%. O avanço mais tímido, segundo o IDV, em torno de 1% ao mês, é aguardado para o setor de bens não duráveis (supermercados, farmácias, perfumarias, restaurantes e outros).

Crédito

A expansão ocorre, principalmente, por causa do aumento da oferta de crédito, da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para móveis, material de construção e produtos da linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e da redução gradativa das taxas dos juros bancários a partir de abril, analisa o presidente do IDV, Fernando de Castro.

O IDC não tem ainda como medir os efeitos da redução dos juros na disposição dos brasileiros para ir às compras, uma vez que as mudanças são recentes. Mas a Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) fez uma pesquisa sobre os juros praticados pelas sete maiores instituições bancárias, no início deste mês, e detectou quedas expressivas em relação à pesquisa anterior, feita no início de abril.

Empréstimo pessoal

De acordo com o Procon-SP, a taxa média mensal do empréstimo pessoal caiu de 5,78% para 5,43% - o menor nível desde março do ano passado -, e a taxa média mensal do cheque especial recuou de 9,52% para 8,46% - a menor desde março de 2008.

Com informações do jornal Diário do Nordeste.

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